sábado, 17 de abril de 2010

surpresa? (foto de Genilson Araújo)


Nunca duvidei do tino de negócios do meu irmão Francisco, por isso quando ele falou, após um breve passeio no Rio de Janeiro, que ficaria rico vendendo latas de spray para pichadores, eu acreditei!
Óbvio que quando fiz esse comentário recebi olhares tortos, nunca fale mal do Rio para um carioca, bem também nunca fale mal do Rio Grande do Sul para um gaúcho, se tem algo que nos caracteriza, gaúchos e cariocas, é o bairrismo.
Mas Francisco estava correto, basta um breve passeio para ver que a cidade tem pichações por todos os lados, prédios públicos, monumentos, e todo e qualquer lugar onde seja possível escrever alguma coisa, claro, há os grafites também, muito bonitos, uma forma de arte que eu admiro e invejo, gostaria de saber fazer com as tintas, o que faço com os lápis, é uma arte magnífica.
Porém a triste realidade é essa, pichações e mais pichações por todos os lados, sempre me perguntei o que leva um sujeito a fazer isso? Sujar a cidade em que vive? Aparecer? Rebeldia sem causa? Ou imbecilidade congênita? Voto nesta última, só pode ser imbecilidade mesmo!
É por isso que não me espantei quando soube da notícia da pichação do Cristo Redentor, um povo que não respeita nada vai respeitar a imagem de uma das Sete Maravilhas do Mundo Contemporâneo? É, infelizmente eu acho que não, no fim das contas meu irmão Francisco ficaria rico sim, vendendo latas de spray, muito provavelmente para um desses que picharam o monumento, mas não faça essa piada com um carioca, eles podem não gostar de enxergar essa realidade, nem eles, nem paulistas, gaúchos, cariocas, baianos...

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