"Perfil do Grêmio!"
"Não fui eu que abri a barreira!"
"A culpa é de todos!"
Errar é humano, persistir no erro é burrice, e tentar justificar os erros tem sido a tônica nos discursos do Grêmio, seja por parte da direção, seja por parte do treinador!
Não lembro agora quem falou que sente falta dos tempos em que se tinha hombridade de entregar o cargo quando as coisas não iam bem! Ora, isso serve para o nosso vice de futebol e para o nosso treinador, ambos tomados de soberba cegante!
Qualquer um vê os problemas do Grêmio, até a tia do lanche da tua escola, teu filho, que não entende porque o time só perde, aquele cara que diz que não gosta de futebol, mas pergunta o porque daquele Grêmio, que ganhava tudo, não existir mais!
Além de sucessivas direções (com ressalvas, claro) que só cuidaram dos seus interesses, aparece também a falta de organização na hora de contratar, fica-se nos reforços pontuais, nas contratações de baixo custo, nos empréstimos que terminam junto com a temporada!
A tudo isso junta-se o agravante de um vice de futebol que decidiu que o Grêmio tem um perfil, ninguém sabe ao certo qual é, mas sabe-se que com esse perfil perdemos Maxi Lopez (que disse que volta ao Grêmio quando Meira sair), perdemos Roger Flores, perde-se Éder Luiz, Émerson, Rafael Carioca e Réver em breve!
Pra piorar temos um técnico que tentou fazer do Grêmio uma sucursal do Avaí, trouxe meio mundo de lá e um que outro firmou-se, ainda assim mais por falta de opções do que por qualidade! Esse mesmo técnico ainda deixa jovens promessas de fora, com a desculpa de precisar tomar mais café da manhã! Empresta um garoto revelado no Futsal, e que em breve vai estar dando driles desconcertantes, é só dar oportunidade a ele! Temos um técnico que insistia em medalhões criado por ele mesmo!
Tudo isso é sintomático, não existe a humildade de dizer que errou, não, jamais, admitir que se equivocaram é impossível, agem como semi-deuses, onde a raça humana, nesta analogia, o torcedor, é apenas alguém fadado a assistir seus feitos entrarem para a história, ou virarem mitos!
Uma pena que a história seja triste, e o mito inexistente!
João Hernández
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