As palavras do título são antagônicas, inimigas, quase juradas de morte uma para com a outra!
Mas de um tempo para cá, parecem ter ficado amigas, íntimas, segundo as más línguas teriam sido vistas juntas, dentro de campo no Olímpico, nas salas da direção e até mesmo nas ruas, mostrando a quem quisesse ver que depois de anos haviam feito as pazes.
Existem dois caras que eu respeito muito por causa dos textos, sempre interessantes, o @blogdomosquetei e o @tiagorussell , o que eles tem a ver com esse post? Tudo! Explicarei o porque.
O mosqueteiro (www.blogdomosqueteiro.blogspot.com) fala que o que mais temos hoje em dia é a fidalguia, nos roubam em campo, nossa direção erra e nosso marketing tão ineficiente quanto o coiote tentando pegar o papa-léguas! Ainda assim, somos os bons moços da história, aqueles a quem ninguém mais tem respeito, finge-se que somos importantes, mas é por causa do nosso status de Campeão Mundial, pouca gente ainda tem medo de verdade. Os "bandidos" estão do outro lado, e o Grêmio parece um daqueles senhores so século retrasado, de cartola e mnóculos sentado numa poltrona, lendo as notícias, se enraivecendo e tecendo com raiva um comentário, "que raiva!", dito com toda a fidalguia do Mundo!
Russell (www.gremiolibertador.com.br) escreveu sobre o Gremismo, ou melhor, a falta dele! O Gremismo, tal qual a mata atlântica, desaparece desenfreadamente, existem poucas espécimes desse exemplar, escondidos tristes em alguma parte do Olímpico, perdidos numa multidão de conselheiros fidalgos e do século retrasado, desaparece a olhos vistos e é ferido de morte cada vez que alguém traja uma camiseta do Mazembe para ir ao estádio. O Gremismo agoniza, e cada vez que se inicia uma "campanha de rede social" um pequeno portador dos genes do gremismo morre desidratado em Pareci Novo! Estamos quase entrando num caminho sem volta, a cada idolatria a Tcheco, Douglas, Victor e jogadores que por aqui passaram e nada ganharam, o gremismo morre um pouco mais. Dentro em breve só será possível achar o Gremismo em fósseis e ainda assim será necessário datá-lo com Carbono 14!
Vamos mal meus amigos, muito mal, a ponto de comemorarmos derrota de amargos e nos vestirmos com as cores dos inimigos dos flagelados ocupadores de terra da Padre Cacique! E mesmo sabendo de todos os ataques a nós, nada fazemos, como o fidalgo aquele que se indigna na poltrona da sua casa!
Isso é uma opinião, lê e concorda quem quer, não vou ficar mandando esse texto para pessoas influentes e pedindo RT para outra campanha de internet, o máximo que quero é que curtam e votem na enquete, para eu melhorar o blog e deixá-lo mais de acordo com o que vocês pensam! Falando em pensar, pensem sobre isso que eu escrevi, de verdade, pensa lá em setembro, no dia da eleição, não vote em nomes, vote em projetos, isso é o que o Grêmio precisa, não o caudilhismo!
Ouvi falar que A Fidalguia e O Gremismo estão pensando em dar uma festa, inclusive pensam em convidar o nosso indesejável vizinho para vir a nossa casa e desfrutar, pode parecer absurdo para a maioria, mas alguns acham normal!
Um abraço!
João,
ResponderExcluirEssa é uma "fidalguia a brasileira", ou melhor, uma "fidalguia gremista pra inglês ver". Por que escrevo isso? Porque na hora da discussão interna ao Grêmio,não há fidalguia nenhuma. Sobra dedo no olho, puxão de cabelo, aperto de mão na fila da votação, indicação de Conselheiro Ausente, etc.
Também sobra troca de técnico, crucificação de jogador, mudança de orientação das categorias de base, etc.
Enfim,acho que estamos divididos e desorientados. O episódio do Gre-nal sub20 é típico: antes, o importante era gerar jogadores nas categorias de base que possam ser aproveitados. Agora, o importante era não perder os Gre-nais. Claro que eu não gosto de perder Gre-nal, nem de bolinha de gude, mas temos que pensar em quem pode ser aproveitado no grupo de baixo, assim como no de cima,para formar o plantel qualificado que precisamos ter.
Lembrando, Paulo Nunes e Jardel quando chegaram ao Grêmio eram reservas em seus times de origem. Hoje, eles talvez tivessem ido embora sem acrescentar nada ao clube.
A agressividade que falta ao Grêmio não é a da cara feia e dos palavrões. É a da consciência de que temos um time limitado, que não vai ganhar nada a não ser que jogue sempre com a "corda esticada". E de dirigentes, jogadores e torcedores que ajam de acordo com esta consciência.
Claro fernando, mas eu vejo um jogo de interesse muito grande nesse puxões de cabelo e dedo no olho! porque fulano do movimento A não gosta dos beltranos do movimento A1 e por aí vai! Deixaram de pensar no Grêmio e estão pensando no status, o que é lamentável!
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