segunda-feira, 23 de julho de 2012

Ídolos, até que apareça alguém melhor!

Victor, era o nosso melhor goleiro, nos salvou tantas vezes quanto foi possível, jogou o que pode, era intocável, ele e mais 11, ídolo! Mas tinha Marcelo Grohe no banco de reservas, Victor se foi e Marcelo ficou, se tornou goleiro titular e está correspondendo a altura, talvez até melhor!

Miralles, quando ele saía correndo de trás da goleira tirando o agasalho, a torcida ia ao delírio, gritava mais alto, cantava com fervor evangélico, enlouquecia nas arquibancadas, ali estava a solução para todos os problemas do ataque, só que não! E foi só trocarmos ele por Elano, que vimos o ótimo negócio que fizemos. Elano deu a quelidade que faltava ao meio de campo, junto a Zé Roberto, é quase letal.

No fim vimos que nossos "ídolos" eram normais, nqada tinham de espetacular! Claro, Victor em 2008 e 2009 era o melhor goleiro do Brasil, mas veio uma convocação de Copa do Mundo, e ele nunca mais foi o mesmo, infelizmente!

Quanto a Miralles, tudo o que eu já havia dito sobre ele segue o mesmo, não servia ao Grêmio, e se servia, era como reserva para os 15 minutos finais! Falar espanhol não torna ninguém craque, se tornasse, eu... ah vocês já sabem!

A "seca" de 11 anos nos trouxe uma ilusão de que qualquer jogador pode ser ídolo por aqui, basta que pareça insubstituível, ou que seja argentino. Infelizmente não é assim.

Sim, tivemos ídolos nestes 11 anos, Tcheco talvez tenha sido o mais representativo de todos, teve uma identificação formidável com a torcida, infelizmente, lhe faltou um título e mais jogadores de qualidade a sua volta.

Ídolos não se fazem sozinhos, precisam de um time em volta deles que os ajude a se consagrar. Foi assim em todas as nossas conquistas, não mudaria pela preferência da torcida, ou pelo sotaque.

Nossos ídolos recentes não eram tão ídolos quanto imaginamos, seguimos na espera!

Abraço a todos!

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