segunda-feira, 8 de março de 2010

8 de março

Ao pensar em escrever algo em homenagem a mulher, me senti desafiado! Elas não merecem o lugar-comum, não merecem rótulos e sequer merecem uma homenagem, mal feita de um blogueiro de quinta.
Mas, então, o que elas merecem? Eu digo, elas merecem o restante dos trezentos e sessenta e quatro dias, e trezentos e sessenta e cinco em anos bissextos! UM dia ainda soa machista, é como se dissemos: vá lá, que seja, pega a data de uma tragédia, ou agressão contra a feminilidade e coloca no calendário!
Um dia, como se em todos os outros dias elas não merecessem homenagens, comecemos pela mãe, a razão da existência de todos nós, o poço de bondade, a personificação da confiança, da tolerância, do amor e do zelo, é ela, a mãe a primeira pessoa com que fazemos contanto afetivo em nossa vida, e isso é incrivelmente belo, minha mãe, mataria pela Senhora Irena, ou a mamita que é como todos a chamam! Depois vem a avó, e todos os mimos que acarretam o simples fato disso, aí tem as tias, eventualmente, e as irmãs, dessas não escapamos! Sempre teremos uma irmã, seja as de sangue ou aquela amiga confidente a qual contamos nossas desventuras, eu tive a sorte de ter irmãs, duas, uma que me dava aulas no período de minhas férias escolares, a Alicia, e a outra que me excluía das brincadeiras infantis por precisar que eu cuidasse dela, a Ana, e confesso, apesar disto tudo, sou louco pelas duas, as amo mais do que qualquer coisa!
Mulheres, tão fortes, tão frágeis, apaixonantes, apaixonáveis, todas elas são belas, o que não acarreta a beleza física, mas a beleza interior, pela força que irradia delas, por ainda hoje sofrerem preconceitos nessa sociedade machista que as exclui! Guerreiras mudas, que muitas vezes não dão voz aos seus sentimentos, por medo, receio! Guerreiras destemidas que na maioria das vezes além de guerreiras, são mães e donas de casa!
Já foram taxadas de bruxas, já foram queimadas e afogadas, discriminadas, rebaixadas, perseguidas e, ainda assim, são fênix, renascem das próprias cinzas, se reinventam na rotina do dia a dia, se descobrem, se escondem, se libertam e se desdobram em quatro, cinco, mil, para que a coroemos com o ridículo título de “rainha do lar”! Elas são rainhas sim, das nossas vidas!
Como li hoje, atrás de um grande homem existe o passado, as mulheres já estão a frente!
Louvemos este ser único, feito de amor e graça!

Um comentário:

  1. Teus textos são tão mais interesantes quando expressam palavras bonitas e carinhosas ao invés das tuas palavras que muitas vezes soam agressivas. Parabéns. Adorei! Cris Costa

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